Tirei o véu, a máscara, e o tempo passou. Estou aqui calada e ao mesmo tempo com o coração aberto. E eu, que sempre soube de mim me vejo singular e contente, me vejo com asas e risos. Coisas que os riscos me trazem, que o som me cala e os olhos me falam, sem traição ao que é meu, sem inquietudes do meu ser. Com pernas bambas, coração pulsante, sangue escorrendo pelo corpo e o desejo, esse que me mata aos pouquinhos e acedia o teu pensamento.
Sou pele, sou simples, sou gata e com isso me faço, me crio e recrio. Penso nos olhos, na pele, no cheiro e deliro, contudo sou minha. E me ganho aos pouquinhos, me descubro em cada ninho largado ao sol, sou da cor do verão e quente como ele me fez. Não escondo o sorriso por pior que seja e nem ao menos, me entrego ao que não tenha essência. Me abro, falo e desabafo, sabem bem como me ter na mão, sou fácil na hora, não prenda! Me largo aos encantos das tuas costas largas e sonho. Mas sou minha, talvez ela-puta, talvez ela-santa, talvez um pouco mais dessa minha esperança de ouvir o coração alheio não ser condenado a uma prisão perpétua. Meu amor é tão livre e puro, minha paixão incendeia, vira brasa e até mesmo me pinta e me cansa, mas não sou do único, eu sou do mundo e assim me ganho. Não largarei os ideais, não despejarei as minhas idéias ao vento, não serei um pronome possessivo de ninguém e tampouco de alguém.
Eu e minhas ladainhas e que venha o que vier. Ganho o mundo, faço tudo o que for para poder sonhar. Voarei aos quatro cantos, pegarei os encantos, te farei ser meu canto quando a noite chegar. Vou à lua, vou a Marte e lugar algum serei posse. Minha cama, meu espelho e nos meus olhos vejo o retrato de uma liberdade contida, guardada no peito de alguém. Livre com gostos e rostos, livre com olhos e choros, livre com risos e beijos, tão livre que os olhos a prendem.
O mundo me esmaga aos pouquinhos, espanca o coração e mata os sorrisos se não houver liberdade, o meu mundo não é de ninguém, o meu mundo é o que eu espero de alguém. Esperança que eu busco dentro de mim, de dia e de noite. Sou gotas de chuva no calor do peito de alguém em que um dia tocará meu corpo e sentirá o coração de alguém com lembranças, alguém com risos que durante tempos ficaram escondidos e hoje se fazem contentes.
Sem cobranças, sem algemas e o que eu espero é um pouco mais de esperança, um pouco mais de lembrança e um coração latejando. Espero minhas pernas tremerem, o estômago com frio e o meu peito sorrindo. Espero nos olhos do mundo uma vida feliz.
Sou pele, sou simples, sou gata e com isso me faço, me crio e recrio. Penso nos olhos, na pele, no cheiro e deliro, contudo sou minha. E me ganho aos pouquinhos, me descubro em cada ninho largado ao sol, sou da cor do verão e quente como ele me fez. Não escondo o sorriso por pior que seja e nem ao menos, me entrego ao que não tenha essência. Me abro, falo e desabafo, sabem bem como me ter na mão, sou fácil na hora, não prenda! Me largo aos encantos das tuas costas largas e sonho. Mas sou minha, talvez ela-puta, talvez ela-santa, talvez um pouco mais dessa minha esperança de ouvir o coração alheio não ser condenado a uma prisão perpétua. Meu amor é tão livre e puro, minha paixão incendeia, vira brasa e até mesmo me pinta e me cansa, mas não sou do único, eu sou do mundo e assim me ganho. Não largarei os ideais, não despejarei as minhas idéias ao vento, não serei um pronome possessivo de ninguém e tampouco de alguém.
Eu e minhas ladainhas e que venha o que vier. Ganho o mundo, faço tudo o que for para poder sonhar. Voarei aos quatro cantos, pegarei os encantos, te farei ser meu canto quando a noite chegar. Vou à lua, vou a Marte e lugar algum serei posse. Minha cama, meu espelho e nos meus olhos vejo o retrato de uma liberdade contida, guardada no peito de alguém. Livre com gostos e rostos, livre com olhos e choros, livre com risos e beijos, tão livre que os olhos a prendem.
O mundo me esmaga aos pouquinhos, espanca o coração e mata os sorrisos se não houver liberdade, o meu mundo não é de ninguém, o meu mundo é o que eu espero de alguém. Esperança que eu busco dentro de mim, de dia e de noite. Sou gotas de chuva no calor do peito de alguém em que um dia tocará meu corpo e sentirá o coração de alguém com lembranças, alguém com risos que durante tempos ficaram escondidos e hoje se fazem contentes.
Sem cobranças, sem algemas e o que eu espero é um pouco mais de esperança, um pouco mais de lembrança e um coração latejando. Espero minhas pernas tremerem, o estômago com frio e o meu peito sorrindo. Espero nos olhos do mundo uma vida feliz.
11 comentários:
Gosto das suas palavras. Como já disse, são intensas. Lindo texto.
;*
Ah, maravilhoso, aliás, como tudo que tu escreves. Parabéns por mais esse texto minha querida!
O mundo me esmaga aos pouquinhos, espanca o coração e mata os sorrisos se não houver liberdade, o meu mundo não é de ninguém, o meu mundo é o que eu espero de alguém.
Muito bem, guria talentosa essa!
auhauha
beijo tassy.
não serei um pronome possessivo de ninguém e tampouco de alguém.
Gostei linda *-*
Um beijão.
Gostei. Aliás sempre gosto, mas nem sempre comento. Você escreve com uma propriedade de quem possui autonomia, personalidade forte e identidade bem construída. Parabéns, eu amo sua forma de escrever. Bjs!
Muito bonito o texto!
Incrível isso tudo, esse emaranhado de fios que nos compõem e a gente tenta acertar e levar para onde é esteja a felicidade, mesmo que no fundinho a gente saiba que não exista isso tudo, mas ao menos estamos tentando!
Belíssimo texto, uma sonoridade bárbara!
Sorte...;)
'Espero minhas pernas tremerem, o estômago com frio e o meu peito sorrindo.' - somos duas, espero por isso todos os dias, até várias vezes se der! =]
Perfeito liinda!!!!Gostei muiiito vou seguiir agorinha!!!
Lindo...
paixão à primeira vista.
sigo-te ;)
bjos
Eu agradeço os elogios e me desculpo pela demora em responder (meses).
Suas palavras são poéticas e transbordam sinceridade. Parabéms.
Liberdade é o que há!!!
Belo post!!!
Beijos!!!
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